“O homem livre é senhor da sua vontade e escravo somente da sua consciência.” Aristóteles A PANDEMIA tem […]
Pandemia
AS MUDANÇAS E O “NOVO NORMAL”
A Anomalia Pandêmica do Covid-19 (Coronavírus) criou uma NOVA NORMALIDADE (o “NOVO NORMAL”). O que levaria séculos para transformar hábitos de um povo, o vírus ante social precisou de menos tempo, para implantar sua agenda de mudanças em parte considerável da humanidade que corre para adaptar-se. Atitudes simples como abraçar, apertar as mãos, sentar-se numa mesa com “estranhos” ou entrar num elevador, etc., tem sido transformadas desde à decretação oficial da Pandemia pela OMS, com um propósito de conter o avanço do vírus e, consequentemente, o extermínio de milhões de pessoas. Vale o sacrifício? O que era antes normal, hoje é uma anomalia! O “NOVO NORMAL”, provoca uma mudança radical nos hábitos, isola e individualiza. O vírus letal é solitário! O “Novo Normal” nos remete para uma ilha chamada Mundo Novo.
- Leia o post: 2020: O Ano do Averso
O vírus se impõe dia-a-dia com sua força motriz rearranjando as coisas que eram “normais”. Alçou a status de impiedoso, ditador e genocida, que mata sem piedade alguma exterminando mais de 620.000 sonhos. O vírus é uma anomalia que veio por fim a nossa normalidade “anormal”. A vida segue seu curso por algumas rotas e paisagens diferentes daqui por diante.
A ANOMALIA QUE SACUDIU A NORMALIDADE
O Coronavírus é uma anomalia que ressuscita “anomalias” mundo afora. Que nos expõe e nos coloca frente a frente com as anomalias tão destrutivas quanto ele. O vírus que não relativisa só conhece o mal e expõe nosso mundo “certinho”, “normal e relativista diante do espelho e o faz enxergar o quanto falhou.
O vírus empobreceu-nos mais, extinguiu empresas, reduziu reservas financeiras de países atingidos, pôs o globalismo para rezar e enriquece àqueles que financiam e socorrem aos necessitados com juros maiores que ele, revelando uma “anomalia” ainda pior: a anomalia do caráter doentio dos que se aproveitam do momento difícil para usurpar e roubar os recursos destinados à saúde sem dó e piedade.
No ringue o vírus ganhou uns rounds e segue provocando ondas de morte, medo e sofrimento mundo afora, enquanto nós lamentamos cada perda.
O vírus sacudiu a normalidade “suicida” que mata por abandono e fome milhares de pessoas por ano, contextualizou ações governamentais, provocou um aumento de ações solidárias por todo o mundo numa corrente de boas práticas. Seria esse um feito benéfico à considerar? O legado da conscientização de que não somos imunes às dores do outro, de que podemos em meio ao caos social, familiar e institucional abrir nossos olhos, perceber e sentir o próximo como iguais? Essa mudança é interessante e deve continuar.

O vírus mortal, talvez, não consiga mudar radicalmente nossa normalidade, mas já “bagunçou” bastante. Talvez saíamos dessa “anormais” ou diferentes.
Um abraço!
Josinaldo Mariano
Por Brian G. Najapfour Sou cristão e, portanto, quero olhar para essa pandemia de coronavírus através das lentes […]
A situação é preocupante e requer serenidade e comprometimento de cada um, não desespero, pois ele só traz […]